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Os Efeitos da Densidade da Vegetação na Qualidade dos Levantamentos LiDAR

  • Foto do escritor: Blog da CPE
    Blog da CPE
  • 19 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

O uso de sensores LiDAR em levantamentos topográficos trouxe uma revolução no mapeamento de áreas densamente florestadas ou de difícil acesso. No entanto, a densidade da vegetação representa um desafio para a coleta de dados precisos, especialmente quando o objetivo é mapear o solo abaixo das árvores.

Como o LiDAR Interage com a Densidade da Vegetação?

O LiDAR emite pulsos de laser que atingem objetos no ambiente e retornam ao sensor, medindo a distância percorrida. Em áreas com vegetação densa, parte desses pulsos é bloqueada ou refletida pela copa das árvores, enquanto outra parte penetra até o solo. Isso permite criar modelos 3D tanto da vegetação quanto do terreno.

Impactos da Vegetação Densa

  1. Redução da Densidade de Pontos no Solo: Em florestas tropicais, é comum que a maioria dos pulsos seja refletida pela copa das árvores, reduzindo os dados disponíveis para mapear o terreno.

  2. Maior Tempo de Processamento: Filtrar os dados para separar vegetação e solo exige processamento adicional.

  3. Possíveis Erros em Áreas Muito Densas: Em situações extremas, o solo pode não ser devidamente captado.

Soluções

  • Ajustes no Sensor: Aumentar a frequência dos pulsos pode melhorar a cobertura do terreno.

  • Integração de Tecnologias: Usar LiDAR em conjunto com câmeras multiespectrais ou drones pode complementar os dados e melhorar a precisão.

  • Processamento Avançado: Softwares específicos conseguem identificar padrões nos dados e reconstruir modelos precisos do terreno.

Aplicações Práticas

O levantamento LiDAR é amplamente utilizado em estudos ambientais, monitoramento de encostas e até em arqueologia, onde permite descobrir estruturas escondidas sob a vegetação.

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